PARA SER HONESTO ('ça va sans dire', como diria o JAGUAR, n'"O PASQUIM" antigo e aceito - eu tenho esse defeito congênito), não é bem isso o que FREUD diz em "Sobre o Problema Econômico do Masoquismo", a não ser quando se refere à misteriosa fusão do instinto de vida (neste ensaio, Freud cria o conceito de "Instinto de Eros") com o projeto de morte.
PARA FALAR A VERDADE, há uma distinção sutil. Aqui usei "masoquismo" no sentido, bastante comum, de "prazer no sofrimento". Mas Freud referia-se, ao meu ver, não a isso, mas ao desejo de morrer (exatamente no sentido oposto, de pôr fim ao sofrimento). Ele mesmo parecia ter dificuldade em aceitar essa idéia, talvez por um preconceito judaico-cristão (daí o uso da palavra "masoquismo"), mas o fez muito honestamente.
PARA SER HONESTO ('ça va sans dire', como diria o JAGUAR, n'"O PASQUIM" antigo e aceito - eu tenho esse defeito congênito), não é bem isso o que FREUD diz em "Sobre o Problema Econômico do Masoquismo", a não ser quando se refere à misteriosa fusão do instinto de vida (neste ensaio, Freud cria o conceito de "Instinto de Eros") com o projeto de morte.
ReplyDeletePROJETO é um neologismo meu, para traduzir "Trieb", que suponho equivalente ao inglês "drive": PRO JECTARE.
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ReplyDeletePARA FALAR A VERDADE, há uma distinção sutil. Aqui usei "masoquismo" no sentido, bastante comum, de "prazer no sofrimento". Mas Freud referia-se, ao meu ver, não a isso, mas ao desejo de morrer (exatamente no sentido oposto, de pôr fim ao sofrimento). Ele mesmo parecia ter dificuldade em aceitar essa idéia, talvez por um preconceito judaico-cristão (daí o uso da palavra "masoquismo"), mas o fez muito honestamente.
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